Tudo sobre Biomecânica da Corrida

Análise Biomecânica da Corrida

Tudo sobre Biomecânica da Corrida

Análise Biomecânica da Corrida

Já sentiu aquele incômodo durante a corrida ou após ela? Sabia que é possível analisar e entender melhor como seu corpo se comporta frente a este exercício dinâmico? Pois é, foi pensando nisso que a Physico traz para BH a Análise Tridimensional do Movimento ou Análise Biomecânica 3D.

Esta avaliação é o método padrão ouro quando falamos em Análise do Movimento Humano. Não perca tempo e agende já a sua avaliação.

Tudo que você precisa saber sobre Biomecânica da Corrida

A Biomecânica é uma área de estudo biológico pelo olhar da mecânica. Buscamos olhar os seres vivos com atenção às suas estruturas e funções de seus sistemas.

Através desse ponto de vista, mais especificamente pensando em exercício físico, a biomecânica busca estudar os esforços externos para que exista uma melhor compreensão das repercussões destes nas estruturas internas.

Por exemplo, quando realizamos o exercício rosca bíceps com um halter de 2kg, qual é o impacto que essa sobrecarga tem sobre os músculos flexores do cotovelo?

Durante toda a amplitude de movimento a sobrecarga é a mesma? Para responder essas perguntas e ter maior segurança na hora de selecionar exercícios e escolher cargas é necessário analisar o exercício do ponto de vista biomecânico.

Biomecânica da corrida na melhora do exercício

Um ciclo de passada é composto por 2 fases principais:

  • Fase de contato;

  • Fase de balanço.

A fase de contato é aquela em que mantemos o pé em contato com o solo, enquanto a fase de balanço é aquela que representa a fase aérea.

Durante esta fase é que temos a ação do ciclo-alongamento-encurtamento e a contribuição mecânica para a propulsão e minimização de energia.

A fase de contato pode ser dividida em contato, apoio e despregue.

O contato é a aterrissagem do calcanhar no solo, gerando uma força contrária ao deslocamento a frente e é quando existe uma demanda muscular excêntrica para amortecer as tendências de flexão de joelho e quadril.

É nesse momento que existe o pico de força de reação do solo, que é responsável pelo desenvolvimento de lesões articulares e fraturas de stress.

A fase de apoio é quando todo o pé está em contato com o solo, esta é uma fase de transição e absorção de energia mecânica.

Já a fase de despregue é a fase que a musculatura propulsora em membros inferiores é mais exigida em sua ação concêntrica e é quando existe a transferência de energia elástica somando-se ao esforço cardiorrespiratório para manter o sistema muscular ativo.

Podemos observar essas duas fases da passada, para buscarem a melhora do padrão mecânico do nosso aluno de corrida.

Por via de regra um menor tempo de contato é acompanhado de menores tempos de contração concêntrica, que é bastante dispendiosa, e representa um correr mais econômico.

Além disso, ao aumentar a fase aérea, se tem uma redução da frequência de passada o que também contribui para uma melhor performance, menor número de passadas e consequentemente menor número de pico de impacto, reduzindo a sobrecarga articular e o risco de lesão.

Fonte: https://blogeducacaofisica.com.br/biomecanica-da-corrida/